domingo, 6 de junho de 2010

Relações....

Relações.... Bem, como o meu suposto namorado tem escrito no facebook dele, It's complicated! Nem sei por onde começar.
Até hoje todas as minhas relações, por mais promissoras que fossem, todas elas falharam! Namorados imaturos, namorados mentirosos, namorados possessivos, namorados actores, namorados modelos, namorados "psicóticos", namorados suicidas... Enfim, you name it!
Até que, pela primeira vez na minha vida, conheci alguém diferente! Alguém que me transmite calma, estabilidade, segurança, ternura, amor, carinho e tudo mais que qualquer pessoa deseja. Tudo bem, que não é nenhum modelo, mas para a idade que tem (35) está muito bem e tem um corpo to die for. Já para falar em sexo... Ele adora dar-me prazer e as minhas necessidades vêm sempre em primeiro lugar. Ficamos horas naquilo mas sempre de uma forma constante como se de um filme romântico se tratasse.
Conheci-o quando morava fora e ele ainda lá permanece. Uma viagem sem voos directos separa-nos e apesar de não nos vermos durante 3 meses penso que nunca me traiu! É aquela pessoa que me ama à sua maneira e que se algum dia deixar de o fazer, vai fazer com que eu seja o primeiro a sabê-lo. Tem 2 mestrados e uma carreira admirável, é muito metódico e orientado para o trabalho. Esta é a parte que eu menos gosto... Será que algum dia eu vou ser tão bom quanto ele? Sinto-me uma verdadeira Carrie, apesar de ter sido sempre uma Samantha. Ele consegue-me deixar inseguro, confuso, sem no entanto, tornar a minha vida numa montanha russa como as relações passadas em que até o sexo era uma coisa extenuante cheio de adrenalina e intensidade. Com ele não há aqueles momentos em que me apetece partir tudo a valer por algo que ele tenha feito. É uma pessoa calma, constante, que gosta de passar os fins de semana a ver filmes ou em casa dos amigos a conversar. E o problema da Carrie também me assola. Será que para mim isso vai chegar? Eu que saio todos os fins de semana de quinta a sábado até às 8 da manhã? Tentámos sair uma vez quando fomos de férias e permanecemos dez minutos dentro da discoteca. Será que vou entregar os pontos e render-me ao sofá? Não é que eu só queira ramboia, mas asfixia-me saber que nem sempre vou ter a hipótese de sair. Eu vou dar muito... E o que é que vou receber em troca? Será o seu amor e carinho o suficiente? Depois penso nas relações anteriores em que eu só perguntava a Deus porque é que eu não podia encontrar alguém normal para variar. Quando encontro, pergunto-me se é isto que eu quero. Nunca estou contente. Parece que nunca me basta!

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